domingo, 1 de julho de 2012

Wellington Amancio - Fotografia Analógica














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terça-feira, 12 de junho de 2012

Por que não assinei o manifesto apoiando o “Livro de Humanas”

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sexta-feira, 20 de abril de 2012

Mulheres, evitem um estupro! Saiba como ter mais cuidados


  • Nunca aceite bebida de desconhecido ou novos colegas;
  • Cuidado com sua bebida ao voltar do banheiro;
  • Certifique-se sobre qual o "nível" do ambiente em que você está;
  • Nunca saia só;
  • Leve em consideração os conselhos dos seus pais - pode ser uma daquelas intuições e elas acontecem...



DENARC – DEPARTAMENTO DE INVESTIGAÇÕES SOBRE NARCÓTICOS
POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO Rio de Janeiro
É degradante!! Divulguem
Progesterex (Droga do estupro e esterilidade irreversível)

Para que as baladeiras e desinformadas de plantão fiquem atentas.
Rivotril é fichinha perto desse...

ESTÁ NA MODA A DROGA DO ESTUPRO

Advertência sobre uma nova droga que está na moda!!!!!
Homens, passem isto às suas amigas, namoradas, filhas e mulheres.
Pais, alertem os seus filhos e filhas!
As pessoas que costumam freqüentar discotecas, barzinhos ou lugares semelhantes, devem ter muito cuidado e ficar alerta quando alguém oferecer-lhes uma bebida (qualquer bebida) ou descuidar de seu copo.
Há uma nova droga que está na moda e que se chama 'Progesterex' . Esta droga está sendo utilizada por violadores em festas para abusar das suas vítimas. Já existem vários relatos e boletins de ocorrências envolvendo essa droga, principalmente com garotas, que no dia seguinte se lembram só de terem entrado na boate, barzinhos e depois disso mais nada.
Como o caso de uma jovem que foi a um bar com as amigas e depois de ter tomado uma bebida no copo errado sumiu sem avisar, e no outro dia amanheceu em um quarto de motel totalmente nua, entre quatro homens desconhecidos. Apavorada e sem conseguir se mover (pois como a droga inibe o sistema nervoso central ela provoca a paralisia parcial nas pernas por até 8 horas após o fim da amnésia). Quando teve condições ligou para que seu noivo fosse buscá-la, depois do exame de corpo delito, foi encontrado esperma de oito (8) homens diferentes que mantiverem relação sexual com ela naquela noite enquanto estava desacordada.
Em nossa delegacia especializada (DENARC) existem vários boletins de ocorrências de situações diversas, ou seja, casos que não são repassados para a sociedade e que tem finalização triste, com conseqüências inimagináveis, bem como com seqüelas gravíssimas.
No último caso registrado uma moça de 28 anos no interior de um barzinho, numa cidade do interior próxima da capital, que somente se recorda quando bebeu seu suco de laranja e acordou em um matagal com 6 homens, inclusive quando despertou estava sendo estuprada por 2 (dois) homens ao mesmo tempo.

Progesterex é utilizada por veterinários para esterilizar animais grandes. Diz-se que esta droga se usa em conjunto com Rophynol, uma droga que ao ser dissolvida em qualquer bebida, produz amnésia (a vítima não se recorda de nada do que se passou!!!).
Progesterex, que também se dissolve fácilmente serve para evitar a gravidez . Desta forma, o violador não tem que se preocupar com testes de paternidade para ser identificado meses depois.
Atenção!! Os efeitos do Progesterex não são temporários. Qualquer mulher que tome isso, JAMAIS, entenda-se bem, JAMAIS PODERÁ TER FILHOS!! Estas pessoas sem escrúpulos conseguem obter este produto muito facilmente em qualquer Faculdade de Veterinária . Também é utilizada para roubos, a homens ou mulheres, ou mesmo para tirar um órgão humano para tráfico de órgãos! O Progesterex está sendo divulgado em muitos lugares havendo mesmo sites que ensinam a usá-lo.


POR FAVOR, REPASSEM PARA TODOS OS SEUS AMIGOS, EM ESPECIAL ÀS MULHERES! Não custa nada e pode evitar problemas...

Por favor, não poupem esforços,
DIVULGUEM!!! !! 
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sábado, 14 de maio de 2011

Livros Frágeis Demais– o que está acontecendo com algumas gráficas e editoras?

Livros Frágeis Demais– o que está acontecendo com algumas gráficas e editoras?
 
Wellington Amâncio da Silva
(082)99105441
Rua Allan Kardec, 48 – Centro
Delmiro Gouveia-AL
CEP: 57480-000

Esse texto é um esboço das minhas impressões, alegrias e frustrações acerca de livros, mas nos aspectos do material utilizado para a sua fabricação. Não sou – como me perguntou certa vez um muito educado e agradável senhor de uma editora – “Graduado em Papel”, nem sei onde existe chancela para isso, ou alguma pós-graduação que ofereça um curso com área de concentração em Papel, isto é, uma Papelogia. Tudo que aprendi se deu em minhas experiências muito pessoais enquanto leitor. Procurarei repassar algumas experiências para outros leitores para que estes possam tanto se identificar comigo nestes aspectos, bem como fazer aquisições mais conscientes, e porque não seletivas, e ainda desenvolverem juntamente comigo de experiências, conceitos, definições, comparações e analises desta nova Disciplina chamada “Papelogia[1]”. Por último gostaria de fazer mais um apontamento: o presente texto fora revisado a partir de outro que publiquei anteriormente de título provocativo e muito injusto chamado “Livros Descartáveis – a ‘malandragem’ editorial no Bra$il”, onde tenho certeza que vocês não irão encontrar em nenhum lugar, porque fui infeliz em não perceber que o problema do material o qual são fabricados os livros pode ser de responsabilidade não das editoras, mas das gráficas, ou ainda, numa perspectiva mais cruel, da “política do livro” no Brasil nas instâncias do Estado que demasiada anti-cultural, anti-literária e intelectual e  mesmo anti-livros reproduz ainda o ciúme ao conhecimento e a informação bem como os aspectos ideológico de ocultação de conhecimentos e informações significantes[2] características do período imperial pré-Iluminismo.
* * *
Já pressentia que os bons tempos dos livros que passavam de geração a geração já não existem mais. Quem não se lembra dos pesados livros, da sua densidade, da sua capa revestida de tecido especial de suas folhas incrivelmente resistentes cuja tinta nunca desvanecia esses livros, mesmo não sendo ecologicamente perfeitos, porém aceitáveis, atravessavam séculos com sua beleza e “onipotência” pelas estantes, escrivaninhas e  mãos dos seus livros. Assim, qual foi minha surpresa ao receber o livro muito longamente desejado, a Teologia do Novo Testamento de Bultmann, edição de 2008, lançado pela Academia Crista, uma editora nova, mas já pioneira na proposta desafiadora a qual abraçou: lançar títulos importantíssimos na área de Teologia, (do mais alto gabarito como a teologia alemã e a norte-americana) alguns destes títulos são tidos como radicais em relação à perspectiva do dogma majoritário, porque fazem uma abordagem diferenciada, não sendo normalmente publicados por aqui. Um exemplo de uma publicação que merece estaque e frisson é o clássico Teologia do Novo Testamento de Bultmann, por isso mesmo, o público brasileiro só tem a ganhar.
Esperava por sua tradução do alemão para o vernáculo já havia algum tempo e quando enfim tivemos a grata notícia da tal fato, ainda fiquei mais alguns anos esperando o momento certo, uma oportunidade rara dentro do meu orçamento de professor de escola pública para adquirir a obra – por causa do seu preço muito elevado, cerca de R$135,00. Por causa disso, só pude comprá-lo agora em 2011. Mas é interessante expor a razão de o livro ser um tanto caro: um calhamaço belíssimo de 924 páginas, traduzido do alemão ao custou, desde sua tradução[3], revisão, diagramação, capa e gráfica, de cerca de R$ 69, 000,00 as mil cópias publicadas até então, na sua edição de 2008. Vale ressaltar que até aqui não foram feitas reimpressões porque ainda nem todas as mil cópia de que falei foram vendidas!
Apesar destas informações, não fiquei muito feliz com aquisição. O livro, numa edição de capa dura belíssima, tradução muito boa, expressões em Grego Koiné e hebraico em caracteres próprios que valorizam tanto nosso conhecimento em línguas antigas bem como enfatiza seu sentido original; porém, me deparei com uma grande e amarga decepção que me fez sentir o “peso” do valor que investira: o papel que compõe o miolo, (a parte sine quam non existiria o livro, obviamente a parte que me levou a tal aquisição), fora feita de uma espécie de papel jornal, semelhante aquele das edições populares norte-americanas muito descartáveis e desagradáveis, da Pequim Books de bolso, de precinho acessível; no caso da Teologia do Novo Testamento de Bultmann, (sim, estamos falando de ninguém menos que o Rudolf Bultmann) deixou muito a desejar, porque estamos falando de uma obra fundante na Teologia Moderna. Por causa da decepção, contatei a livraria virtual relatando sua qualidade para então, quando da devolução, aguardar mais alguns anos até que lancem uma edição que contemple a aura e a estatura científico teológica da obra.
Tenho visto muito desse tipo de livro de capa muito elaborada, mas em papel que me lembra o papel jornal, porém mais espesso; tenho visto esse tipo de material sendo lançado por algumas editoras que antes não o fazia e, como somente tenho tido acesso às livrarias virtuais, não sei se existem duas versões de um mesmo livro para que eu talvez pudesse escolher a melhor; logo questiono: será um padrão a ser adotado pelas editoras a partir de hoje? Se for, particularmente terei que adotar o livro digital, porque aqueles, mesmo sendo um tanto “descartáveis” custam muito caro.
Desconfiado que sou, tenho imaginado se especialmente algumas livrarias virtuais estão acordando com editoras  e gráficas por edições bem menos primorosas a preço “mais em conta” porém, o material da confecção do livro, grosso modo, é de segunda na questão durabilidade, como no caso do livro acima especificado. Presenciei esse tipo de papel chamado “Lux Clean[4]” 70g/m² (que também é a marca fantasia de uma fabrica de produtos de limpeza) até com a impecável editora Artmed quanto uma publicação de Michael Apple[5]. A combinação de editoras, que para mim não deram certo desse aspecto, fora a da Paulus[6] com a Academia Cristã nas obras de Georg Fohrer, respectivamente, História da Religião de Israel, Introdução ao Antigo Testamento e Estruturas Teológicas do Antigo Testamento... Realmente a safra de 2008 não foi um ano bom para obter certas publicações em certas editoras. Mas ainda presenciei de uns amigos uma edição similar: um Udo Schnelle - Teologia do Novo Testamento - lançado em 2010, sim, fabricado com o mesmo material. Tenho visto isso esse tipo de papel relacionado a gráfica Impressa da Fé e eles geralmente nem especificam no final do livro o tipo de papel e a fonte usada.
Tive a mesma experiência com a Teologia do Novo Testamento de J. Jeremias também em 2008, pela Editora Hagnos, que cuja gráfica não sei nem se especifica no final do livro: obra belíssima e primorosa em capa dura, mas suas páginas fabricadas com o mesmo papel jornal já estão muito amareladas– diz-se que é papel importado da Finlândia de florestas remanejadas que obedecendo a política da sustentabilidade quanto aos recursos naturais tem por causa disso seu valor acima da média do papel nacional, mesmo - sabendo a Suzano é imbatível em matérias de preservação ambientação e de recursos sustentáveis.
Não entendo esse bizarro contraste: capa dura de luxo cujas ilustrações são revestidas com uma brilhante camada de verniz que dá-lhe um brilho extraordinários, mas suas páginas feitas do implacável papel amarelado parecidíssimos com aqueles que se encontram devidamente picotados, em banheiros de rodoviária – até mesmo uma edição do gibi Tex[7] da Bonelli Comics tem um papel jornal mais agradável em “todos os sentidos” - mas estou já meio frustrado com a inevitável surpresa que terei quando chegar dos correios o meu Teologia do Novo Testamento de Udo Schnelle da Editora Academia Cristã, livro este que custara R$179,00! Só eu sei a dor da compreensão da triste relação custo benefício presentes aí.
Minhas experiências com esse tipo de “gato por lebre” que por tantas vezes me fez fazem pensar duas vezes antes de comprar obras nas editoras citadas acima, como, por exemplo, a editora Record – que lança uns livros de papel de qualidade mas com desenho tipográfico esteticamente antiquados com encadernamento tipo “para lê somente uma vez”[8] que explicarei numa outra oportunidade[9].
Eis o que aprendi com estes livros impressos nesse tipo muito parecido ao papel jornal e o que observei em suas páginas:
·         Cheiro forte característico e muito desagradável de aditivos de papel jornal, diferente do perfume característico de livro novo ou de livro antigo;
·         Liberam poeira de celulose e outros pedacinhos de papel, além de pó e outros microorganismos;
·         Sempre apresentam defeitos de fabricação: sobras de arestas e corte mal acabados;
·         Começam a oxidar em poucas semanas;
·          Com o passar do tempo apresentam um amarelo horroroso (cor de mostarda);
·         Em não mais de cinco anos suas folhas tornam-se quebráveis ao simples manuseio;
·         Absorve com muita sede qualquer pequena umidade e incham como um sapo-boi;
·         Desmancham-se em poucos anos sob a maresia;
·         Retém e acumula com eficiência devido ao manuseio e ao paginar aquilo que chamamos “sebo” típico de livro usado, a não ser que se lavem as mãos antes de lê;
·         São sempre os primeiros no cardápio de ratos e cupins, independente da ordem em que se encontrei na estante;
·         Formam-se colônias de fungo, ou seja, mofam tornando-se o terror para os alérgicos;
·         Em relação a outros tipos papeis, é morada predileta de ácaros, traças e aranhas;
·         Envergam no frio ou ficam onduladas em sua horizontal;
·         Não suportam sublinhados frente e verso: um risco a ponta de lápis pode danificá-lo;
·         A tinta de caneta, seja ela a melhor tinta, tende a aparecer no outro lado da página;
·         Textura áspera e desagradável ao folhear – é justamente essa textura que retém sujeiras;
·         Apresentam pontos escuros e às vezes protuberantes de madeira reciclada;
·         Em dez anos, se sobreviverem, suas folhas tornam-se mais escuras como madeira de mogno.
Esse tipo de papel aparentemente descartável que é o que é, não somente por consciência ecológica, segundo muitos argumentos, mas principalmente pela demanda de uma logística editorial, isto é, são mais leves, portanto seu frete mais barato quando enviados pelo correios ou transportadoras e suportáveis de manusear quando sustentados sobre as mãos. Mas, se justifica? Ora, estão muito longe de serem como o papel Pólen Soft 80 g/m², típico da Suzano - papel esse sempre presente na maravilhosa Editora Companhia das Letras, é também presente na portentosa Editora Cosac Naify! Essas sim são, por exemplo, editoras que não nos fazem desconfiar que subestimam a inteligência e o gosto dos seus leitores, em todos os aspectos do livro enquanto forma, conteúdo e expressão artística e utilitária, porque a excelência dos seus produtos – que valem realmente o preço sugerido – além de exaltar a cultura, a arte, a formação e a informação, ainda é em si mesma uma maneira especial de elogiar o leitor como quem proclama: “fazemos os melhores livros para os melhor público leitor brasileiro”.
Antes de finalizar meu texto, gostaria ainda de expor mais algumas impressões e ideias que há muito tempo venho esboçando e agora acho oportuno desabafar como leitores como eu. Geralmente o preço do livro pode ser baseado, grosso modo, em quantidades de páginas, isto é, a cada cem páginas, o valor de R$10,00, assim, quando você se depara com um livro de 320 páginas, por exemplo, e que custa cinquenta e nove contos e noventa centavos, logo vemos que há alguma coisa a se buscar entender aí! As editoras dizem-nos que o preço do livro obedece a uma variante que independe da forma material do livro em si, isto é, os direitos autorais, a tradução, a revisão, a diagramação, a capa, entre outros.
Neste aspecto, vejo isso sempre em editoras como a Martins Fontes que, convenhamos, possui talvez o melhor catálogo de obras de filosofia, mas que talvez para um público universitário não justifique o preço absurdo; veja, por exemplo, as obras de Michel Foucault! Uma fortuna! Cerca de uns vinte reais acima da média de páginas! A Coleção Tópicos (aqueles livrozinhos de bolso de visual “que dói nas vistas” de capa vermelha sob letras pretas e um fundo branco com a foto do autor e uma frase de efeitos deste) são de muito boa qualidade editorial; esses livrinhos são caríssimos quando levamos em conta a quantidade de página e o tamanho do livro, que é de suma importância, porque livros de formato em 17x24 são mais agradáveis de ler e mais confortáveis de manusear que os livros mixurucas de formato 12 x 18, mas como resisti-lo? Talvez eles, os editores, saibam disso e pensem “como da necessidade destes títulos ninguém pode escapar, vamos diminuir-lhes o tamanho para aumentar a margem de lucro...”. Bem, eu digo a vocês que essa moda de livrinho de bolso torna-se um engodo se eles realmente não fizerem jus a um preço acessível[10] e a sua proposta inicial que é ser acessível ao público estudante unversitário.
A Martins Claret faz livros de ótima qualidade material, tradução que tem como objetivo iniciar o leitor nos Universais, prefácios interessantes ao leitor iniciante e preço bom, no entanto, tendo um catálogo do seu porte é bom observar as traduções, os tradutores. Sei que a Martins Claret sempre esteve engajada com seu projeto de fazer livros acessíveis, introdutórios e quase onipresentes em todas as bancas de revistas e livrarias afins – inclusive minha formação na adolescência fora “martinscleretiana” quanto aos aspectos da introdução mesma, quando aos quinze anos eu lia uma biografia de Marx antes de ler qualquer texto, por exemplo, lançado pela Abril Cultural que fora imbatível[11] em matéria de livros impressos em material de qualidade, tipologia boa exceto pelo tamanho das letras nas edições capa dura que iam diminuindo e tamanho a partir da década de oitenta[12]. Uma combinação que deu certo aconteceu entre a Nova Cultural e Círculo do Livro, quanto aos Clássicos Universais – mesmo que o resultado final da capa dura destas edições carecesse de beleza. Quem não lembra-se do Círculo do Livro e o quanto leitores não fomos naquela década de noventa. Bem, vou ficando por aqui, para não me dispersar mais ainda do tema inicial.
Enfim, a doce relação com o livro é uma experiência única. Não sei o que teria vivido de melhor nesta vida sem o livro. O livro para mim é extensão do meu ser. Amo os livros demasiadamente com um amor ao mesmo tempo paterno e filial; sua forma, seu aroma, sua capa, lombada, folhas, texturas e desenho tipográfico fazem do livro o que ele é para nós – não um objeto de fetiche, mas um instrumento que dialoga comigo construindo-me sujeito leitor; que pena que algumas editoras, mesmo conhecendo bem essa relação afetiva leitor-livro, não conseguem ainda transporem esse abismo comercial ao qual são obrigadas a se submeter pela força ignorante do descaso político e ideológico da parte de algumas Lideranças Governamentais.

Meus agradecimentos ao senhor Luíz Henrique da editora Academia Crista que ligou para mim considerando minha opinião e insatisfação apriorista aos produtos da editora e no intuito de esclarecer-me de muitas formas desde as dificuldades enfrentadas pelas editoras no Brasil, bem como dos aspectos técnicos dos livros aí publicados.



[1] Sim. Falo com certa ironia...
[2] Certamente os conhecimentos e informações disponibilizados no Brasil são demasiados tolos em relação as informações e conhecimentos que uma certa elite tem acesso.
[3] Uma lauda do alemão para o português geralmente custam R$27,00 em média.
[4] Segundo Luiz Henrique do setor jurídico da Editora Academia cristã que certamente recebeu essa informação da fábrica de livros Impressa da Fé.
[5] Currículo, Poder e Lutas Educacionais, lançado em 2008. Realmente esse ano foi um ano muito ruim para adquirir livros!
[6]  A Editora Paulus trabalhando sozinha faz obras de qualidade, por exemplo, O Nascimento do Cristianismo de John Dominic Crossan bem como os demais livros deste autor.
[7] Nizzi & Mastantuono. O Profeta Indígena, Nº20. Mythos Editora.
[8] Sistema Cameron: acabamento em linha, com corte em folhas, dobradeiras, intercaladoras, coladeiras, etc. ver http://www.idemdesign.net/pt/art-graf/press-flexo/56-flexo-systems.html.
[9] A coleção “Mestres da Literatura Contemporânea” da Record/Altaya, fora uma ofensa aos autores publicados.
[10] Um exemplo de bons livros de bolso pode ser visto nas edições da Cia de Bolso e da Bestbolso da LP&M.
[11] As novas edições dos Clássicos da Literatura Universal possuem capa em tecido, mas folhas fininhas do detestável papel jornal.
[12]  A coleçãoOs Importais da Literatura Universal” de 1972 é para mim antológica.
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sábado, 4 de dezembro de 2010

Caridade


Hoje, diante do desejo insuportável de “passar bem” não há como dá atenção à caridade; diante do sofrimento alheio, a minha bonança é meu anseio mais profundo. Talvez em longos jejuns espirituais e da consciência - ao se esquivar do Pensamento e da razão instituída - possamos reaver um antigo insight, o tão granjeado sentido da vida; que o outro sou eu. Certamente com a invenção do individuo como uma platônica mônada do social, pós-modernizada e leibniziana nos aspectos de separação e de hermetismo, solitária a vagar, tenha-se deixado de experimentar empatias. Por causa disso, indivíduo de carne e osso fora transmutado em uma idéia abstrata que anda, come e defeca.



Existencialismo Light


Talvez por ter dado importância às coisas secundárias como os bens materiais que conquistara isso tenha lhe tirado o hábito de valorizar as coisas mais simples e descomplicadas da vida como: família, filhos, e você mesma! Talvez se você relaxar mais um pouco acerca destas coisas e não fixar os seus novos planos como metas alcançáveis sistematicamente ou de forma programada da mesma maneira como obtivera os bens citados acima (trocar de carro, conseguir um aumento, terminar a faculdade, fazer uma lipo) eles deixem de se tornar coisas assustadoras. Há uma máxima que supera todos os escritos de Filosofia que foram publicados até hoje e que foi cantado por Zeca Pagodinho: "Deixo a vida me levar... Vida leva eu...! Nós só conseguimos conquistar as coisas mais singelas da vida vivendo-as, a vida é descomplicada, mas não existe regras fixas (como na ciência) para conquistá-las... Verdadeiramente são elas que nos conquistam! 




Livre-arbítrio

Deus nos dá a imensa honra de sermos protagonistas dos nossos atos e de termos a muito edificante oportunidade de reverter ou ajudar a reparar os problemas que nos cercam.
Todos os problemas do mundo foram causados pelo próprio homem. Talvez você possa encontrar uma senha para compreender essa explicação estudando a história da ciência, da filosofia da política e da economia, (ver racionalismo cartesiano para começar), todas essas trabalharam "de forma harmoniosa" interessadamente em prol de interesses particulares e escusos.
Existe muita explicação para provar que não foi Deus (que é imanente e transcendente do mundo), mas sim o próprio homem, pois este nunca conseguiu ter empatia. Creio que a idéia de Deus e a virtude que aferimos Dele são como ferramentas que nos ajudam a sermos melhores.




O bem cristão é o Bem

Culturalmente falando, a antropologia demonstra que toda prática do bem e da caridade no Ocidente é um legado da idéia do Bem europeu, portanto, o conceito de bem e de mal, de bondade e de maldade, de paz e de guerra, enfim, de todas essas dicotomias, são conceitos ocidentais cristãos - forma adquiridos e postos para serem praticados desde os primórdios os primórdios coloniais em nossa sociedade, mas o homem em parte, é bom em si mesmo. O que quero dizer é que hoje, inevitavelmente toda prática do bem é inspirada e legada culturalmente pelo cristianismo. Assim, no Ocidente, quem não conhece a Cristo, está suscetível de praticar o não-bem, segundo as concepções de bem instituídas e legitimadas e “tradicionalizadas” no Ocidente.
Quando eu era espírita, costumava sair do corpo e perambular por aí, vendo coisas, fatos e pessoas (por muitas horas eu mesmo me via dormindo...). Descobri com isso que temos já uma vida eterna, mas, apesar de termos uma vida eterna, só teremos a salvação através de Cristo Jesus!

Intolerância
É por não se projetar no outro e por não ter empatia com o outro que o intolerante se distancia de qualquer processo dialético relativo às idéias e ao senso de realidade. Suas concepções são reais porque não há outras diferentes para concluírem. A falta de percepção de verdades que possam “flexibilizar” seu modo de pensar o mundo lhe causa agudas frustrações, daí um círculo vicioso se fecha. Aceitar a multiplicidade das verdades e a contingência do real  acentuam os processos de pacificação dos sujeitos sociais.



Felicidade

Depois que se é feliz continua-se a cultivar essa mesma felicidade. As pessoas só descobrem que foram felizes através da nostalgia e da avaliação reflexiva de que foram felizes. Parece-me que a felicidade é percebida por nós no pretérito; agora mesmo somos felizes, mas precisamos estar distanciados pelo tempo, no passado, para contemplar a felicidade. Eu e você somos felizes aqui e agora; a felicidade não virá a ser porque transcende às questões dos estados de espírito.


Evolução


Talvez não exista evolução; na verdade evolução é só uma forte abstração ou forma de medida eurocêntrica, baseada na ciência de viés racionalista cartesiana. A civilização é o conceito que norteia a ideia de evolução. Nosso modelo de sociedade exige, prega e faz apologia a evolução como uma meta a ser alcançada em prol das demandas capitalista de produção e consumo de alguma coisa. Observe que somos "evoluídos" e ao mesmo tempo fazemos coisas extremamente animalescas - a própria palavra "animalesca" é usada de forma dicotômica entre humanizado e animalizado. E bem possível que estejamos caminhando pelas veredas da involução...

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